YOU SAID:

A Muito tempo atrás vivia um homem em minha rua, nenhuma pessoa havia o visto, ele não saia de casa, nunca aparecia em suas janelas foscas, quando batiam à porta da casa ninguém a atendia, mal tínhamos a certeza que era um homem que morava lá. Ainda sim, todos ouviam pessoas na casa, andando, conversando e festejando, por mais que as conversas não fossem inteligíveis soavam extremamente familiares por mais que as palavras não fossem compreensíveis, ocasionando um sentimento de desconforto a qualquer ser escutando. O Carro dele era um Opala, ele sempre estava limpo e brilhoso, como se tivesse sido recém-polido. De alguma forma anômala, seu carro sempre aparecia e sumia em momentos aleatórios deixando cheiro de fumaça industrial, mas sempre sem ninguém o ver saindo ou entrando na garagem. Em madrugadas chuvosas, quando o clima estava frio ou abafado, ocorriam festas na residência, quando alguém ia ver a festa, ninguém se encontrava no local, apenas a música de sofrência ou sertanejo genérica tocando em um alto volume, o cheiro alcoólico de cerveja barata e o chão inteiro coberto com inúmeras latinhas esmagadas ou que haviam sido bebidas pela metade tendo uma coloração esverdeada e cheiro de acetona. Por muito tempo aquilo se passou apenas como algum tipo de piada de mau gosto do residente que seria alguém… Um tanto “excêntrico” Pelo menos, era oque grande parte da vizinhança acreditava, isso se continuou por um bom tempo até o fatídico dia que alguém decidiu invadir a casa para dar um fim aquilo. Jorge, um homem calvo de 37 anos estava cansado das festas que aconteciam na casa e todo o mistério que a encobria e sem temor algum, entrou naquela casa pela janela, ele a quebrou com um tijolo e a abriu para poder entrar mais facilmente e adentrou a casa, mas diferente do esperado não havia ninguém lá, ninguém vivo pelo menos… Corpos pela metade em diferentes estados de decomposição e membros ensaguentados de animais e humanos decoravam o chão da sala de estar. A casa parecia muito maior por dentro do que por fora e era devastadoramente escura, Jorge deveria ter corrido, Jorge deveria ter fugido só de ter visto um cenário tão horrível, mas ele ficou paralisado observando aquilo, por mais aterrorizado e enojado a ponto de querer colapsar pelo horrendo cheiro de fezes, sangue e decomposição, ele se sentia, e estava realmente, preso naquele lugar, suas pernas se sentiram pesadas como se infinitas pessoas o puxassem pelos pés tentando arrastá-lo para a infinita e eterna escuridão… Jorge foi encontrado morto pelas autoridades após sua esposa ter ligado para a polícia depois dele não ter voltado aquela noite, a causa de sua morte? “ataque cardíaco” Por mais que ele tenha sido encontrado com marcas de garras e feridas leves por todo seu corpo juntamente de suas unhas do pé faltando e o olho esquerdo totalmente branco. Não havia nenhum pelo, nenhuma digital, nada que possa sequer dar uma ideia do que aconteceu na residência. A Casa foi interditada por alguns dias e o corpo de Jorge enterrado como um funeral normal pela sua família. Pouco tempo depois do incidente uma pequena equipe especializada em anomalias da ABIN começou a investigar a residência, a situação chamou atenção da grande mídia mas tudo foi encoberto pelo governo junto de todas as evidências da casa sequer ter existido para começo de conversa. Pouco tempo depois remédios foram distribuídos para a pequena vizinhança o motivo sendo de que todos estavam em perigo de terem sido contaminados com uma doença causada por um fungo raro crescendo na casa e que aumenta gravemente a chance de ataque cardíaco e causa alucinações, os agentes falaram que aquele medicamento iriam “curá-los” Porem esse tal remédio, na verdade, era uma droga neurológica que diminui sua memória e aumenta consideravelmente a chance de um eventual ataque cardíaco, os vizinhos que eram majoritariamente idosos, confiavam arduamente no governo e cooperaram tomando as pilulas sem nenhuma pergunta ou recusa, afinal, era de dose única e até onde eles tinham conhecimento “não haveria nenhum efeito colateral por ter sido extensivamente estudada e comprovada totalmente segura” Em poucas semanas um por um iam desenvolvendo amnesia e esquecendo sobre tudo que aconteceu na residência, duas mulheres morreram de ataque cardíaco deixando seus maridos doentes sozinhos e abalados pela perca, o marido de Alice a mais jovem das duas mulheres que morreram, desenvolveu depressão severa e seus filhos o internaram em uma casa de repouso ao norte da cidade de Blumenau. Já o marido de Sílvia superou sua morte um tanto rápido e se casou com uma mulher relativamente jovem que ele traia sua recém-falecida esposa.

INTO JAPANESE

A Muito tempo atrás vivia um homem em minha rua, nenhuma pessoa havia o visto, ele não saia de casa, nunca aparecia em suas janelas foscas, quando batiam à porta da casa ninguém a atendia, mal tínhamos a certeza que era um homem que morava lá. Ainda sim, todos ouviam pessoas na casa, andando, conversando e festejando, por mais que as conversa

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A Muito tempo atrás vivia um homem em minha rua, nenhuma pessoa havia o visto, ele não saia de casa, nunca aparecia em suas janelas foscas, quando batiam à porta da casa ninguém a atendia, mal tínhamos a certeza que era um homem que morava lá. Ainda sim, todos ouviam pessoas na casa, andando, conversando e festejando, por mais que as conversa

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A Muito tempo atrás vivia um homem em minha rua, nenhuma pessoa havia o visto, ele não saia de casa, nunca aparecia em suas janelas foscas, quando batiam à porta da casa ninguém a atendia, mal tínhamos a certeza que era um homem que morava lá. Ainda sim, todos ouviam pessoas na casa, andando, conversando e festejando, por mais que as conversa

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A Muito tempo atrás vivia um homem em minha rua, nenhuma pessoa havia o visto, ele não saia de casa, nunca aparecia em suas janelas foscas, quando batiam à porta da casa ninguém a atendia, mal tínhamos a certeza que era um homem que morava lá. Ainda sim, todos ouviam pessoas na casa, andando, conversando e festejando, por mais que as conversa